quarta-feira, 10 de outubro de 2012
distância não importa
Veja o lado bom de se estar longe:
Se você está com saudades, é porque se importa, você realmente AMA. Se está longe, pelo menos não briga. O breve momento junto faz você querer que seja o melhor possível. Você sabe que a distância física não é o obstaculo... mas é o que as pessoas querem que você acredite.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O apanhador no campo de centeio
Oi gente! Estou aqui para comentar de um livro que li a um tempinho e esqueci de comentar aqui para vocês, estarei colocando uma análise de um dos capítulos do livro e uma mais geral. Lógico que não é o primeiro e muito menos o ultimo, não sou tão chata ao ponto de contar o fim de uma história. (:
Obs.: Sim o livro é bom, apesar de uma começo meio parado, mas melhora ao decorrer da história. Tem umas indiretas e um final meio que inesperado, e uma personagem com personalidade flutuante. Vulgarizando isso parece ser a Carminha da novela Avenida Brasil em que uma hora é boazinha e outra é a vilã da história.
Análise de
narrativas
Obs.: Sim o livro é bom, apesar de uma começo meio parado, mas melhora ao decorrer da história. Tem umas indiretas e um final meio que inesperado, e uma personagem com personalidade flutuante. Vulgarizando isso parece ser a Carminha da novela Avenida Brasil em que uma hora é boazinha e outra é a vilã da história.
Análise de
narrativas
O apanhador no Campo de Centeio
O livro The Catcher in the Rye (O apanhador no campo de centeio, no Brasl/ À espera no centeio ou Uma agulha num palheiro, em Portugal) de J.D. Salinger, livro do genêro Ramance. |
Introdução
O trabalho a seguir é responsável pela
análise do romance O Apanhador no Campo
de Centeio, de acordo com os elementos que uma narrativa apresenta. Mas o que vem a ser narração?
A
narração tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados
reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não
mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em
verbos de ação e conectores temporais.
Narrar é um ato presente em nosso
cotidiano, quando contamos e ouvimos histórias, por exemplo, podendo esta ser
verdadeira ou fictícia. A narrativa em si, pode ser encontrada de várias
formas, oral ou escrita, prosa ou verso.
O texto narrativo apresenta uma determinada
estrutura:
- Apresentação. Geralmente coincide com o
começo da história; é o momento em que o narrador apresenta os fatos iniciais,
as personagens e ás vezes, o tempo e o espaço.
- Complicação ou desenvolvimento. É a parte
do enredo em que é desenvolvido o conflito.
- Clímax. É o momento culminante da
história, ou seja, aquele de maior tensão, no qual o conflito atinge o seu
ponto máximo.
- Desfecho. É a solução do conflito, que
pode ser surpreendente, trágica, cômica, etc., e corresponde ao final da
história.
Além dessa estrutura, para uma narrativa
estar completa, precisa em suas linhas responder as seguintes perguntas:
-Quem? Personagens.
-Quê? Atos,
enredo.
-Quando? A época em que ocorreram os
acontecimentos.
-Onde? O lugar da ocorrência.
-Como? O modo como se
desenvolveram os acontecimentos.
-Por quê? A causa dos
acontecimentos.
Parte teórica – elementos narrativos
O texto narrativo é baseado na
ação que envolve narrador, enredo, personagens, tempo, discurso e espaço.
O narrador
é quem seleciona os fatos narrados e os apresenta de
determinada maneira de acordo com sua intenção. É ele também quem marca o tom
da narração, a ordem dos fatos, caracteriza as personagens e dirige, em suma, o
decurso da ação. A narração se
classifica em dois tipos distintos:
-Narração em primeira pessoa. Nesse caso, o narrador,
chamado narrador personagem, participa, como protagonista ou como testemunha,
dos acontecimentos que narra.
-Narração em terceira pessoa. É o tipo mais comum de
narração. Nesse caso, o narrador não participa dos fatos que narra, apenas
conta o que acontece às personagens. Este pode ser onisciente, ou seja, aquele
que conhece tudo sobre as personagens: o que fazem, sentem, pensem etc. Ou,
então, observador, aquele que somente conta o que as personagens fazem ou
dizem, sem entrar em seu interior.
A ação
constitui o enredo (ou trama
narrativa), composto pelos fatos do modo como o narrador os apresenta.
As personagens
são os seres reais ou fictícios que vivem os fatos narrados. Podem ser
pessoas, animais ou objetos personificados.
De acordo com a importância no
desenvolvimento da ação, classificam-se em principais e secundárias. Entre as
principais, destacam-se o protagonista, aquele que conduz a ação, e o
antagonista ou opositor, personagem que se opõe ao protagonista. Quanto às
secundárias, denominadas também coadjuvantes, co-auxiliam no desenvolvimento da
história.
Já,
conforme o grau de profundidade psicológica, com que se apresentam, podem ser
planas ou redondas.
As planas são constituídas de uma única
ideia ou qualidade; carecem de profundidade. A personalidade delas é pobre e
repetitiva; são previsíveis quanto ao se comportamento, infensas à evolução.
Jamais surpreenderão durante ou ao final da narrativa. Podem ser subdividas em:
-Tipos. São personagens típicas, de
contornos e características peculiares.
-Caricaturas. São personagens que têm
distorções propositais, a fim de ensejar o cômico, o ridículo, o satírico.
As redondas são complexas, bem acabadas interiormente, repelem todo o intuito de simplificação, São
também chamadas de multiformes, e surpreenderão porque evoluem na narrativa.
Dinâmicas e tridimensionais, podem ser subdividas em:
-Caracteres. São personagens cuja complexidade se acentua,
gerando conflitos insolúveis.
-Símbolos. São personagens que parecem ultrapassar a
barreira do mero humano, transcendem. Estas personagens, imprevisíveis em suas
atitudes, rompem com a linearidade e nos provocam impactos com suas ações.
O tempo
revela sua fundamental importância, pois retrata a duração
em que se dá a ação. Constituindo o pano de fundo para o enredo. Pode ser
classificado em:
-Tempo Cronológico. É o tempo que transcorre na ordem natural
dos fatos do enredo. É o tempo relacionado ao enredo linear, ou seja, à ordem
em que os fatos ocorrem. Chama-se cronológico porque pode ser medido em horas,
meses, anos, séculos.
-Tempo psicológico. É o tempo que transcorre numa ordem
determinada pela vontade, pela memória ou pela imaginação do narrador ou de uma
personagem. De acordo com esse tempo, os fatos podem ou não aparecer em uma
ordem linear, isto é, coincidente com a do tempo cronológico.
Usa-se muito a técnica do flashback, que consiste em voltar
ao tempo.
O discurso
relaciona-se à própria mensagem que nos é transmitida, sendo que esta pode se
materializar de formas diversas, expressas por:
-Discurso direto. Nele, a fala das
personagens é revelada na íntegra, ou seja, tal e qual acontecem. Para tanto, o
diálogo, além de ser expresso com base nos sinais de pontuação adequados, conta
com a participação dos chamados verbos de elocução, na maioria das vezes
revelados por: dizer, afirmar, interrogar, retrucar, gritar, negar, entre
outros.
-Discurso indireto, Agora, ao invés de haver
a participação direta, o narrador é quem se encarrega de retratá-la, por
intermédio de suas próprias palavras.
-Discurso indireto livre. Ocorre quando o
narrador insere de forma discreta os sentimentos das personagens ou até mesmo a
fala das personagens à sua – chegando ao ponto de não haver distinção entre
ambas.
Os fatos de uma narrativa relacionam-se com
o espaço em dois níveis:
Espaço
físico ou geográfico, os
acontecimentos da narração sempre se dão em algum lugar. Muitas vezes pode-se
deduzir o lugar onde ocorre sem a necessidade de que ele seja especificado pelo
narrador. Para alguns autores, o espaço da narração tem grande importância,
fazendo do espaço literário, algumas vezes, o protagonista da história.
Trata-se de um espaço vivo que, personificado, adquire em vários momentos o
papel de protagonista, representando um elemento importante, quando se
interpreta o desenvolvimento da ação.
O espaço social
(ambiente) é o conjunto de
elementos materiais e espirituais que formam o local onde se desenvolve a
ação. É o espaço carregado de
características socioeconômicas, morais e psicológicas em que vivem as
personagens. Ocasionando a aproximação entre tempo e espaço, acrescentando o
clima, sendo esse responsável por caracterizar o mundo da personagem, como por
exemplo, as condições socioeconômicas, morais, religiosas, psicológicas etc.
Suas funções são situar a personagem em suas condições de vida, representar e
estar em conflito com as personagens, opondo-se a elas. E também fornecendo
índices que ajudam o leitor na compreensão e no andamento da história.
Análise dos trechos
Análise 1-
encontro de Holden Caulfield com Sally Hayes. Cap. 17 P.123 a 132.
“Afinal, avistei Sally subindo a escada e comecei a descer
para encontrá-la. Ela estava um estouro. No duro mesmo. Estava com um casaco
preto e uma espécie de boina preta. Ela quase nunca usava chapéu, mas aquela
boina ficava cem por cento. O mais engraçado é que na hora que a vi, me deu uma
bruta vontade de casar com ela. Sou biruta. Nem ao menos gostava muito dela e,
apesar disso, de repente, me senti como se estivesse apaixonado e quisesse
casar com ela. Juro por Deus que sou biruta. Reconheço.
– Holden! – ela gritou – Que bom te encontrar! Faz séculos que não nos víamos!”.
– Holden! – ela gritou – Que bom te encontrar! Faz séculos que não nos víamos!”.
Quanto às personagens do trecho identificamos Holden e
Sally, as quais classificamos do seguinte modo:
- Holden. Quanto à importância é o protagonista, pois toda a
história se desenvolve em torno dele, sendo suas ideias, principais. Agora
quanto à caracterização, é uma personagem redonda, por apresentar
características mais complexas. Por exemplo, é indeciso e ansioso, percebe-se
isso nas últimas frases do texto destacado inicialmente: “O mais engraçado é
que na hora que a vi, me deu uma bruta vontade de casar com ela.”
-Sally. Quanto à importância é uma personagem coadjuvante ou
secundária, por apenas dar apoio à narrativa, sendo assim menos importante.
Quanto à caracterização, é uma personagem plana tipo, representando a
burguesinha de classe alta, isso concluído a partir de lugares que frequenta,
pessoas que conhece etc. Como por exemplo, na página 107, quando comenta de um
camarada de Harvard e um cadete de West Point.
O narrador tanto neste trecho, quanto no livro inteiro é
personagem, por ser narrado pelo próprio Holden, usando verbos e pronomes em
primeira pessoa, como em “avistei”, “me deu”, “sou”, “me senti” entre outros.
O tempo utilizado no livro em um todo é psicológico, e
apesar de o trecho escolhido estar em ordem cronológica, a narrativa vai
surgindo e sendo determinada a partir das lembranças de Holden, chamadas de
flashback, uma volta no tempo.
Os espaços físicos em que se dão os trechos são, o encontro
no relógio de biltmore para assistirem a uma peça da Broadway dos Lunts, e logo
após foram ao ringue de patinação na Radio City.
O ambiente, agora falando no campo psicológico e social, é
confuso, desnorteado e perdido, pelo fato de Holden nunca saber ao certo qual é
o seu lugar, como no final do capítulo dos trechos analisados em que propõe a
Sally para fugirem juntos repentinamente. Deixa subentendido em alguns trechos
do cap.15 que é uma pessoa de família abnegada, “Mas meu pai é bastante rico”;
e sem nenhuma religião aparente, “E acho que teria gostado mais se o tempo todo
não estivesse preocupado com que, de repente, elas quisessem saber se eu era
católico ou não”.
O discurso utilizado nos trechos é direto. Podemos ver isso
em: “– Holden! – ela gritou. – Que bom te encontrar! Faz séculos que não nos
vemos!”.
Análise 2 – Holden com a colega de sua
irmã Phoebe cap. 16
“Ela estava tendo um trabalhão dos diabos para apertar os
patins. Não tinha luvas nem nada, e as mãos dela estavam vermelhas de frio
dei-lhe uma ajuda. Puxa, fazia não sei quantos anos que eu não segurava uma
chave de patins. Mas não estranhei nem um pouquinho. Sou capas de apostar que,
se puserem uma chave de patins na minha mão daqui uns 50 anos, e na maior
escuridão do mundo eu ainda sou capaz de dizer o quê é. Ela me agradeceu e tudo
quando acabei. Era uma garotinha muito simpática e muito educada. No duro, fico
um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada, na hora em que
eu acabo de apertar os patins dela ou coisa parecida. As maiorias das crianças
são assim. é assim. É memo. Perguntei a ela se queria tomar um chocolate quente
comigo, ou outra coisa qualquer, mas ela disse que não, muito obrigada. Disse
que tinha que se encontrar com uma amiguinha. Criança tem sempre um encontro
marcado com algum amigo. Eu me esbaldo com isso.”
No trecho a narração é feita por um narrador personagem,
representado no trecho – e no livro como um todo – na forma de Holden. A
narração tem como ponto de vista o da 1ª pessoa que é dada pelo Holden. O qual
já viveu a situação e está contando-a dessa forma atualizando a história e
também comentando os fatos.
As ações de Holden, em quanto personagem constituem o
romance – narração de caráter longo –, porém no trecho há uma demonstração de
fluxo de pensamento, em que ele coloca suas impressões sobre a menina e sua
relação com a ação – arrumar os patins.
Já os personagens a serem considerados nos trecho são o
próprio Holden e a menina – possível amiga da irmã mais nova de Holden:
A menina é ajudada por Holden, é uma personagem coadjuvante
– de pouca importância – como criança ela representa um personagem plano por
sua simplicidade e sem conflitos.
Holden na narrativa como um todo é um personagem esférico,
porém no trecho é possível notar um comportamento de um personagem plano, por
não apresentar nenhum conflito interno. No trecho ele demonstra o prazer de
admirar a inocência da menina e já mostrando a referencia ao apanhador no campo
de centeio, por gostar inocência da criança, e tentar manter-la por perto, um
trecho que comprova isso é “fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser
simpática e educada”. Ele também é tido
como personagem principal da história.
No trecho por se tratar do pensamento do Holden trata-se de
um espaço privado e ao mesmo tempo restrito, não tendo interferências externas
e tratar de impressões e pensamentos dele somente, fato esse ligado também a
idéia de fluxo de pensamento, já comentada.
Análise 3
O narrador de
uma história é uma entidade fictícia que narra à ação, podendo seguir diversos
pontos de vista e, assim, oferecendo informações sobre o enredo. A presença do
narrador no “Apanhador no Campo de Centeio” é autodiegético, pois desde o
início Holden, o protagonista, narra sua história em primeira pessoa, como pode
ser visto no trecho abaixo:
“Se querem mesmo
ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci,
como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu
nascesse, e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a
verdade, não estou com vontade de falar sobre isso.”
Quanto à ciência/ focalização do narrador, podemos
classificar como interna, pois durante a ação são narrados apenas os fatos e as
visões e opiniões internas de Holden, contando suas idéias, fazendo juízos de
valor, caracterizando o posicionamento
narrativo como subjetivo, como no trecho abaixo
“- Sally?
- Sim... Quem fala? - ela perguntou. Era uma cretinazinha de
marca maior. Eu já tinha dito ao pai dela que era eu.
- É Holden Caulfield. Como vai?
- Holden! Vou bem, e você?
- Muito bem. Escuta. Como vai você? Quer dizer, como vai de
colégio?
- Vou bem - ela disse. - Quer dizer, sabe como é, né?
- Ótimo. Bem, escuta aqui. Será que você tem algum
compromisso para hoje? É domingo, mas sempre tem uma ou duas matinês no domingo.
De caridade, ou coisa que o valha. Quer ir?
- Gostaria muito. Grande idéia. Magnífico!
Magnífico. Se
há uma palavra que eu odeie é magnífico. É tão cretina.”
Análise 4 –
Jane Gallagher é uma personagem de O Apanhador no Campo de
Centeio.
Sua primeira “aparição” é quando Stradlater afirma que irá
sair com “uma tal de Jean Gallagher”. Holden rapidamente o corrige e diz que
seu nome é Jane, e não Jean. Jane parece ser a primeira pessoa com que Holden
se importa, pois até então, só reclamara da vida e das pessoas.
Jane não tem um grande desenvolvimento na trama. É uma
personagem plana e coadjuvante. Em certas passagens do livro, Holden parece
gostar de Jane genuinamente, como nos trechos a seguir:
“ ... – Jane
Gallagher – repeti. Cheguei até a me levantar da pia quando ele disse quem era.
Quase caí duto. – Se conheço! Ela praticamente morou ao lado da minha casa, nas
férias de verão há dois anos. ... “ (página 35)
“... – Veja só, Jane Gallagher -. Não conseguia tirá-la da
minha cabeça. Não conseguia mesmo – Tenho que ir lá e pelo menos dar um abraço
nela.” (página 36)
“... sentado naquela poltrona caindo aos pedaços, no
vestíbulo do hotel. Pensando na Jane. Por pouco não ficava doido toda vez que
chegava na estória dela com o Stradlater na porcaria do carro do Ed Banky...”
(página 82)
O Apanhador no Campo de Centeio se apresenta na forma
temporal psicológica de Holden, onde ele conta sua história em forma
diacrônica, mas fazendo comentários com sua situação atual, no presente. Jane
não chega a aparecer em nenhuma cena da narração de Holden, do enredo. Sua
única interação com Jane é quando ele relembra de uma de suas férias no Maine,
quando jogava xadrez com Jane.
Análise 5 -
Holden teve um irmão, o Allie, que morreu, e muitos
acreditam que é a morte dele que deixa o Holden naquele estado, afinal, ele
fala muito sobre o irmão dele, e é lógico que ele sente muito a falta dele.
Ele descreve o irmão dele:
“Então resolvi escrever sobre a luva de beisebol do
meu irmão Allie. Era um assunto um bocado descritivo, no duro. Meu irmão Allie
era canhoto, e por isso tinha uma luva de beisebol para a mão esquerda. Mas o
que havia de descritivo nela é que tinha uma porção de poemas escritos em todos
os dedos, na cova da luva, por todo canto. Em tinta verde. Ele copiava os
poemas na luva porque só assim tinha alguma coisa para ler durante o jogo,
quando não havia ninguém arremessando. Ele agora está morto. Teve leucemia e
morreu quando nós estávamos em Maine, no dia 18 de julho de 1946. Qualquer um
teria que gostar dele. Era dois anos mais moço do que eu, mas umas cinquenta
vezes mais inteligente. Os professores deles estavam sempre escrevendo cartas
para minha mãe, dizendo que era um grande prazer ter um menino como o Allie na
turma. E não era simples conversa mole, era mesmo pra valer. O caso é que ele
não era só o mais inteligente da família. Era também o melhor de todos, em
muitos sentidos. Nunca ficava aborrecido com ninguém. Dizem que as pessoas de
cabelo vermelho estão sempre se irritando com a maior facilidade, mas o Allie
nunca brigava, e tinha o cabelo um bocado vermelho.”
O narrador é Holden, falando do irmão que morreu um
narrador em primeira pessoa, também é narrador personagem, por ser ele quem
está fazendo a ação, é possível perceber isso em “resolvi” um verbo em 1ª
pessoa.
Holden amava seu irmão e a inteligencia dele, além
de tudo ele falava o tempo todo dessa criatividade e o quanto ele era amado por
todos, e que ninguém no mundo não gostaria de alguém como Allie.
Allie é um personagem Coadjuvante, ou seja, não é o
principal, um secundário. Ele é sitado algumas vezes, ele é um personagem plano
por não ter grandes complexidades e ser criança.
No trecho é possível considerar o um ambiente
restrito e privado, por não ter influencias externar e por se tratar dentro da
mente de Holden.
Analise do trecho pertencente ao capítulo 16:
“Ela estava tendo um trabalhão dos diabos para apertar os patins. Não tinha luvas nem nada, e as mãos dela estavam vermelhas de frio dei-lhe uma ajuda. Puxa, fazia não sei quantos anos que eu não segurava uma chave de patins. Mas não estranhei nem um pouquinho. Sou capas de apostar que, se puserem uma chave de patins na minha mão daqui uns 50 anos, e na maior escuridão do mundo eu ainda sou capaz de dizer o quê é. Ela me agradeceu e tudo quando acabei. Era uma garotinha muito simpática e muito educada. No duro, fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada, na hora em que eu acabo de apertar os patins dela ou coisa parecida. As maiorias das crianças são assim. é assim. É memo. Perguntei a ela se queria tomar um chocolate quente comigo, ou outra coisa qualquer, mas ela disse que não, muito obrigada. Disse que tinha que se encontrar com uma amiguinha. Criança tem sempre um encontro marcado com algum amigo. Eu me esbaldo com isso.”
No trecho a narração é feita por um narrador personagem, representado no trecho – e no livro como um todo – na forma de Holden. A narração tem como ponto de vista o da 1ª pessoa que é dada pelo Holden. O qual já viveu a situação e está contando-a dessa forma atualizando a história e também comentando os fatos.
As ações de Holden, em quanto personagem constituem o romance – narração de caráter longo –, porém no trecho há uma demonstração de fluxo de pensamento, em que ele coloca suas impressões sobre a menina e sua relação com a ação – arrumar os patins.
Já os personagens a serem considerados nos trecho são o próprio Holden e a menina – possível amiga da irmã mais nova de Holden:
A menina é ajudada por Holden, é uma personagem coadjuvante – de pouca importância – como criança ela representa um personagem plano por sua simplicidade e sem conflitos.
Holden na narrativa como um todo é um personagem esférico, porém no trecho é possível notar um comportamento de um personagem plano, por não apresentar nenhum conflito interno. No trecho ele demonstra o prazer de admirar a inocência da menina e já mostrando a referencia ao apanhador no campo de centeio, por gostar inocência da criança, e tentar manter-la por perto, um trecho que comprova isso é “fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada”. Ele também é tido como personagem principal da história
No trecho por se tratar do pensamento do Holden trata-se de um espaço privado e ao mesmo tempo restrito, não tendo interferências externas e tratar de impressões e pensamentos dele somente.
Bibliografia:
Enciclopédia do estudante. Volume
08- Redação e comunicação, técnicas de pesquisa, expressão oral e escrita.
Estadão.
Português
Linguagens – William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Atual Editora.
Horário para alimentar-se
Oi gente! Estou agora fazendo essa postagem agora para falar de um assunto que todo mundo sabe e parece que todos ignoram. Falarei muito brevemente sobe horários corretos para alimentação.
Lembrando sempre que se possível deve-se comer de uma vez a cada três horas, isso ocorrer por causa do ciclo gástrico isso quer dizer uma vez a cada três horas - dependendo do metabolismo pode ser de duas horas até quatro horas- o seu estomago irá pedir por comida para que os nutrientes do alimento possam continuar mantendo normalmente as funções corporais.
Na maioria das vezes acabamos por não respeitar essa regra, quando fazemos isso obrigamos o nosso corpo trabalhar com menos nutrientes, porém na refeição que se seguir ele já esperando um novo de "fome" acaba absorvendo até mais do que o necessário para armazenar e depois suprir as faltas do metabolismo.
Procure também estabelecer horários mesmo sendo inconsciente nossa mente cria horários, é o que chamamos de relógio biológico e além disso você comer entre as refeições acaba-se comendo menos do que devia para uma refeição de horário e mais do que o preciso para uma refeição não esperada.
Obs.: Também não é bom comer muito tarde, pois é em quanto dormimos que há a manutenção e rejuvenescimento da nossa maquina humana e se fizer a alimentação no período da noite o organismo se concentrará em digerir o alimento e não em suas própria manutenção.
sugestão de horários para alimentar-se
Café da Manhã – até as 10:00 (se não der, então não tome café)
Almoço – 12:00 até 14:00 (se não der, então não almoce)
Lanche – 16:00 até 17:00 ( se não der, não tome o lanche)
Jantar – 18:00 até 20:00 (se não der ,não jante)
Lembrando sempre que se possível deve-se comer de uma vez a cada três horas, isso ocorrer por causa do ciclo gástrico isso quer dizer uma vez a cada três horas - dependendo do metabolismo pode ser de duas horas até quatro horas- o seu estomago irá pedir por comida para que os nutrientes do alimento possam continuar mantendo normalmente as funções corporais.
Na maioria das vezes acabamos por não respeitar essa regra, quando fazemos isso obrigamos o nosso corpo trabalhar com menos nutrientes, porém na refeição que se seguir ele já esperando um novo de "fome" acaba absorvendo até mais do que o necessário para armazenar e depois suprir as faltas do metabolismo.
Procure também estabelecer horários mesmo sendo inconsciente nossa mente cria horários, é o que chamamos de relógio biológico e além disso você comer entre as refeições acaba-se comendo menos do que devia para uma refeição de horário e mais do que o preciso para uma refeição não esperada.
Obs.: Também não é bom comer muito tarde, pois é em quanto dormimos que há a manutenção e rejuvenescimento da nossa maquina humana e se fizer a alimentação no período da noite o organismo se concentrará em digerir o alimento e não em suas própria manutenção.
sugestão de horários para alimentar-se
Café da Manhã – até as 10:00 (se não der, então não tome café)
Almoço – 12:00 até 14:00 (se não der, então não almoce)
Lanche – 16:00 até 17:00 ( se não der, não tome o lanche)
Jantar – 18:00 até 20:00 (se não der ,não jante)
HAVE TO e MUST
Oi gente! Agora estou trazendo para vocês uma pequena explicação de dois verbos do inglês - have to e o must - e mais umas coisas, não fui eu quem fiz, foi algum professor que me mando... é confiável, fácil de entender e ainda tem uns exercícios, espero que isso ajude vocês como me ajudou.
1.
os verbos HAVE TO e MUST.
HAVE TO / HAS TO = ter que (fazer alguma coisa). O verbo HAVE / HAS é
o verbo TER. Quando usado como HAVE TO / HAS TO expressa uma idéia de obrigações gerais do dia a dia. Pode expressar também
a idéia de necessidade.
Exemplos de obrigações gerais do dia a dia:
a) I have to go to
the dentist. = Eu tenho que ir ao
dentista.
b) The students have
to do their homework. = Os alunos tem
que fazer a lição.
c)
My mother has to prepare dinner every night. = Minha mãe tem que preparar o jantar todas as
noites.
Obs: o verbo HAS é usado para HE / SHE
/ IT.
Exemplos de necessidade:
Todas as sentenças acima também podem ser traduzidas
como uma necessidade, basta usar o verbo PRECISAR:
a) Eu preciso ir ao dentista.
b) Os alunos precisam fazer a lição.
c)
Minha mão
precisa fazer o jantar todos os dias.
As formas negativas ficam da seguinte maneira:
a)
I don’t have to go to the dentist today. I can go
tomorrow.
b)
The students don’t have to finish the exercises at
school. They can finish them at home.
c)
My mother doesn’t have to prepare dinner tonight
becuase we are going out for pizza.
MUST
= dever (obrigação mais forte / normas, leis, regras)
a)
All students at BJ must
wear uniforms. = Todos os alunos do BJ DEVEM usar
uniformes.
b) The teachers must correct the tests in 10 days. = Os professores DEVEM CORRIGIR
as provas em 10 dias.
Devemos perceber que a diferença entre
HAVE TO e MUST
está na força de cada um. O HAVE TO é uma obrigação mais suave. O MUST é
um DEVER, uma obrigação mais séria. Por exemplo:
Um aluno chamado Pedro tem prova amanhã e diz: “I
have to study for the test.”
Um outro aluno, chamado João, também tem prova e diz:
“I must study for the test.”
Quem está levando a prova mais a sério?
Pedro ou João?
A resposta correta é: João. Quando João usa o verbo MUST, ele quer dizer
que DEVE estudar DE QUALQUER JEITO, ou seja, A QUALQUER CUSTO.
Pedro sabe que precisa estudar, mas talvez não esteja
tão preocupado, ou não precisa tirar uma nota tão alta. Por isso, Pedro diz “I
HAVE TO...”
IMPORTANTE: o verbo MUST não vem acompanhado de TO. Veja:
I must go. = Eu devo ir.
Isso é diferente de “I have to
go”. = Eu tenho que ir.
A forma negativa de MUST é MUST NOT, podendo ser abreviada
para MUSTN’T. A forma MUSTN’T normalmente é usada para fazermos proibições, por exemplo:
a)
You mustn’t eat in the classroom. = Você não deve
comer na sala.
b) We mustn’t use
cell phones during classes. = Não
devemos usar celulares durante as aulas.
c)
They mustn’t smoke in the hospital. = Eles não devem fumar dentro do hospital.
2.
O INFINITIVO
Outro assunto da prova é o infinitivo. Isto é muito
fácil. O infinitivo é o verbo em sua forma ORIGINAL, não conjugada. Por
exemplo:
Assistir = to watch
/ ser; estar = to be / escrever = to
write /
fazer = to do /
esperar = to wait /
etc.
Para o verbo estar no infinitivo, ele deve aparecer
com a palavra “to”.
Preencha os espaços em branco com um dos infinitivos
acima:
a)
I want _____ my favorite serial on TV tonight. It is
the last episode!!!
b)
Sarah had something very important to discuss with the
teacher yesterday, so she decided ________ until the last minute.
c)
I have always wanted ____ a doctor. I love Biology and
I like to help people.
d)
Geoffrey needs __________ his homework in the
afternoon, because at night he is going to celebrate his birthday.
e)
Oh my God!!!! I forgot ________ an important email to
my best friend.
3. I’d like to / I’d rather
Outra coisa que vai cair na prova é a diferença entre
estas 2 expressões acima:
Quando você falar I WOULD LIKE TO, você quer dizer “Eu gostaria de...” É obrigatório
usar o infinitivo com a palavra “TO”.
Ex: Eu gostaria de estudar com um amigo
I’d like to
study with a friend.
Quando você falar I WOULD RATHER, você quer dizer “Eu
preferiria...”. Não pode usar a palavra “to”.
Ex: Eu preferiria estudar sozinho.
I’d
rather study alone (não tem a palavra TO).
Complete com I’d like ou I’d rather :
a)
________ go to the mall on Saturday.
b)
________ to see a movie next weekend.
c)
________ to travel to the beach in December.
d)
______ spend my holidays in the mountains.
IMPORTANTE: lembrem-se que na prova de
vocês tem uma parte que é para fazer uma redação. Prepare uma redação em casa,
estude, memorize (decore se for preciso). Se você preparar em casa, fica mais
fácil de lembrar na hora da prova. O assunto da redação é:
Escreva sobre as regras
da escola e as regras em sua casa. Por exemplo:
At
school, I must study for tests, I must do all exercises, I must listen to the
teacher, I mustn’t use my cell phone during classes, etc.
A origem da nossa língua - Latim
A origem do idioma latino
nos remete aos tempos pré-históricos. Mas apenas no século III a.C adquiriu
formas literárias e estrutura gramatical reconhecida. Assim, sua consolidação
deu-se no século I a.C..
O latim era o idioma falado pelos latinos, etruscos e sabinos; povos que habitavam a região central da Itália chamada de Lacio (Latium), onde atualmente encontra-se a cidade de Roma. Da união destes três povos surgiu a civilização romana.
Até o século V da era cristã, os romanos estenderam seu domínio sobre os outros povos através da superioridade bélica. A cultura romana também foi imposta e difundida pelo mundo. Assim, o idioma latino enraizou-se em várias civilizações e originou as línguas neolatinas faladas atualmente, como o português, espanhol, francês, romeno, italiano, etc.
O latim possui duas formas básicas: clássico (ou erudito) e eclesiástico. O clássico é considerado a forma culta, e está vinculado aos filósofos como Sêneca, Cícero e César. O latim eclesiástico surgiu a partir da era cristã do império romano, e foi difundido por Santo Agostinho, São Ambrósio, São Jerônimo entre outros.
Historicamente seus períodos podem ser divididos, com maior exatidão, desse modo:
Pré-clássico, do século VII a.C. ao século II a.C.. As inscrições mais antigas procedem do século VII a.C. Nos séculos III e II a.C. a literatura faz sua aparição, sob influência grega (Plauto, Terencio).
Clássico, do século II a.C. ao século II d.C. A idade dourada da literatura latina.
Latim Vulgar, incluindo o período patrístico, do século II ao V d.C. Onde se inclui a Vulgata de São Jerônimo e as obras de Santo Agostinho. Esse Latim Vulgar é a essência do que é o italiano atual, tanto que para estudo do latim nos dias de hoje usa-se a pronúncia restaurada, que é o latim pronúnciado como o italiano, devido a dificuldade que há em conhecer a real pronúncia do latim na antigüidade.
Período Medieval, do século VI ao século XIV. A literatura latina continua mas surgem as línguas românicas.
Do século XV até os dias atuais. Redescoberta do latim da idade dourada no Renascimento. O latim vulgar continua sendo usado pelos eruditos até o século XVII, como Isaac Newton, e pela Igreja Católica Romana (obrigatório até meados do século XX).
Após a sua transformação em línguas românicas, o latim continuou fornecendo um repertório de raízes para muitos campos semânticos, especialmente culturais e técnicos, para uma ampla variedade de línguas.
No Brasil, o ensino do latim foi orientado pela sua forma eclesiástica e seu matiz de pronúncia italiana. Infelizmente, deixou de ser obrigatório no final dos anos sessenta. Inevitavelmente, houve um declínio significativo na qualidade do português brasileiro.
Atualmente, o latim se faz presente na música e na literatura. Algumas bandas, como o Tristania (na música Preludium, por exemplo) e After Forever (em músicas como Leaden Legacy e Ex Cathedra), incluem em suas letras citaçõesem latim. Na
literatura, alguns autores intitulam suas obras com expressões latinas. Por
exemplo, o mineiro Alphonsus de Guimaraens, autor de Pulchra Et Luna e Ossa
Mea.
O latim era o idioma falado pelos latinos, etruscos e sabinos; povos que habitavam a região central da Itália chamada de Lacio (Latium), onde atualmente encontra-se a cidade de Roma. Da união destes três povos surgiu a civilização romana.
Até o século V da era cristã, os romanos estenderam seu domínio sobre os outros povos através da superioridade bélica. A cultura romana também foi imposta e difundida pelo mundo. Assim, o idioma latino enraizou-se em várias civilizações e originou as línguas neolatinas faladas atualmente, como o português, espanhol, francês, romeno, italiano, etc.
O latim possui duas formas básicas: clássico (ou erudito) e eclesiástico. O clássico é considerado a forma culta, e está vinculado aos filósofos como Sêneca, Cícero e César. O latim eclesiástico surgiu a partir da era cristã do império romano, e foi difundido por Santo Agostinho, São Ambrósio, São Jerônimo entre outros.
Historicamente seus períodos podem ser divididos, com maior exatidão, desse modo:
Pré-clássico, do século VII a.C. ao século II a.C.. As inscrições mais antigas procedem do século VII a.C. Nos séculos III e II a.C. a literatura faz sua aparição, sob influência grega (Plauto, Terencio).
Clássico, do século II a.C. ao século II d.C. A idade dourada da literatura latina.
Latim Vulgar, incluindo o período patrístico, do século II ao V d.C. Onde se inclui a Vulgata de São Jerônimo e as obras de Santo Agostinho. Esse Latim Vulgar é a essência do que é o italiano atual, tanto que para estudo do latim nos dias de hoje usa-se a pronúncia restaurada, que é o latim pronúnciado como o italiano, devido a dificuldade que há em conhecer a real pronúncia do latim na antigüidade.
Período Medieval, do século VI ao século XIV. A literatura latina continua mas surgem as línguas românicas.
Do século XV até os dias atuais. Redescoberta do latim da idade dourada no Renascimento. O latim vulgar continua sendo usado pelos eruditos até o século XVII, como Isaac Newton, e pela Igreja Católica Romana (obrigatório até meados do século XX).
Após a sua transformação em línguas românicas, o latim continuou fornecendo um repertório de raízes para muitos campos semânticos, especialmente culturais e técnicos, para uma ampla variedade de línguas.
No Brasil, o ensino do latim foi orientado pela sua forma eclesiástica e seu matiz de pronúncia italiana. Infelizmente, deixou de ser obrigatório no final dos anos sessenta. Inevitavelmente, houve um declínio significativo na qualidade do português brasileiro.
Atualmente, o latim se faz presente na música e na literatura. Algumas bandas, como o Tristania (na música Preludium, por exemplo) e After Forever (em músicas como Leaden Legacy e Ex Cathedra), incluem em suas letras citações
Números e perfeições - Primeiros observadores
Oi gente! estou aqui para postar um pequeno texto que tem uma pequena história do começo da observação dos astros.
Números e perfeições - Primeiros observadores
O homem sempre observou os fenômenos astronômicos, já
que esses eventos estão ligados ao cotidiano e a necessidade de se orientar no
tempo e no espaço.
Iniciou-se a revolução neolítica,
com a agricultura, seguida de atividades artesanais e de comercio. Fazer
calendário para a agricultura e festas religiosas, como também para viagens,
isso mostra o desenvolvimento humano.
Usando como referencia as estrelas e
a Lua foi possível identificar a chegada do inverno e quando o mar estaria ruim
para as navegações.
Na Mesopotâmia os sacerdotes fazem o
calendário das tarefas agrícolas e festas religiosas, isso garante a
regularidade das atividades.
Para a observação dos astros havia
torres quadradas de 7 andares que representavam 6 planetas e o Sol, sendo esses
possíveis de serem vistos da Terra.
Esse estudo não é muito claro, Um
exemplo é o planeta Vênus, que por muito tempo foi considerado 2 planetas, que
seriam “estrela da noite” Vésper e “estrela da manhã” Lúcifer.
Já os sacerdotes babilônicos previam
eclipses solares e lunares, interpretando-os como mensagens dos deuses. Eles
também foram capazes de perceber a regularidade de alguns fenômenos assim como
prevê-los, pela aritmética. Havia registros sobre os astros, fenômenos
metrológicos e até políticos. Os babilônios não explicavam e até preferiam
assim, para manter a soberania do poder do governante, tendo a imagem de
defensor das grandes tragédias naturais.
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