quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Kuroko no Basket


Oi gente!! estou aqui para falar de um anime que vi recentemente, porque minha amiga (Renata) me emprestou o DVD para eu ver. Acabei me surpreendendo, já que quando ela me dei disse que era um anime sobre basquete, mas não ficou chato e olha eu não gosto muito de esportes. E na pior das hipóteses assistam pelos meninos serem lindos... e ter uns episódios finais tem uma menina bonita. Personagens legais. (kkk)
O anime é baseado em um mangá japonês escrito e ilustrado por Tadatoshi Fujimaki e foi publicado em abril de 2009, a pesar de ter sido iniciado em dezembro do ano anterior. A adaptação para anime se baseia nos capítulos do mangá - com mesmo nome  - a série estreio em 7 de abril de 2012 e terminou em 22 de setembro do mesmo ano, sendo considerada parte da linha de animes da primavera. No total são 25 episódio.

                             

O anime vai contar a história de um time de basquete que acaba de ser formado, já que a escola de ensino médio é nova. Um dos jogadores desse novo time será Tetsuya Kuroko, que era considerado na sua escola o sexto jogador e um dos membros da equipe "Geração dos Milagres",  que era campeã, mas ao fim do fundamental cada um dos 6 jogadores foi para uma escola de ensino médio diferente. Agora, mesmo separados - a "Geração dos milagres" -  tentarão provar uns para os outros quem realmente era o melhor da equipe. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Se não quiser adoecer: "Busque as soluções"



Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração e o pessimismo. SOMOS O QUE PENSAMOS. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. 
Dr. Drauzio Varella

Voltando... Eu acho.

Oi gente! Tudo bem com vocês? - Espero que sim.
Sinto muito pelo sumiço... Já fazem quase dois meses que não publico qualquer coisas e gostaria de garantir que isso não vai se repetir, mas as coisas não são assim. Tenho tido alguns probleminhas que vão de eu ter que estudar para as provas até gente que rouba os cabos da internet, pois é esse tipo de coisa bizarra que só acontece com a autora desse blog! - E  é isso que a torna diferente, o diferente... "momento eu sendo humilde".
Espero ter mais criatividade, tempo e oportunidade para manter o blog atualizado para você, que é meu leito, frequente.

Beijinhos até a próxima postagem!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

distância não importa



Veja o lado bom de se estar longe:
Se você está com saudades, é porque se importa, você realmente AMA. Se está longe, pelo menos não briga. O breve momento junto faz você querer que seja o melhor possível. Você sabe que a distância física não é o obstaculo... mas é o que as pessoas querem que você acredite.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O apanhador no campo de centeio

Oi gente! Estou aqui para comentar de um livro que li a um tempinho e esqueci de comentar aqui para vocês, estarei colocando uma análise de um dos capítulos do livro e uma mais geral. Lógico que não é o primeiro e muito menos o ultimo, não sou tão chata ao ponto de contar o fim de uma história. (:
Obs.: Sim o livro é bom, apesar de uma começo meio parado, mas melhora ao decorrer da história. Tem umas indiretas e um final meio que inesperado, e uma personagem com personalidade flutuante. Vulgarizando isso parece ser a Carminha da novela Avenida Brasil em que uma hora é boazinha e outra é a vilã da história.



Análise de narrativas
O apanhador no Campo de Centeio



O livro The Catcher in the Rye
(O apanhador no campo de centeio, no Brasl/
 À espera no centeio ou
Uma agulha num palheiro, em Portugal)
de J.D. Salinger, livro do genêro Ramance.

Introdução

O trabalho a seguir é responsável pela análise do romance O Apanhador no Campo de Centeio, de acordo com os elementos que uma narrativa apresenta.  Mas o que vem a ser narração?
 A narração tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais.
Narrar é um ato presente em nosso cotidiano, quando contamos e ouvimos histórias, por exemplo, podendo esta ser verdadeira ou fictícia. A narrativa em si, pode ser encontrada de várias formas, oral ou escrita, prosa ou verso.

O texto narrativo apresenta uma determinada estrutura:

- Apresentação. Geralmente coincide com o começo da história; é o momento em que o narrador apresenta os fatos iniciais, as personagens e ás vezes, o tempo e o espaço.                                                            

- Complicação ou desenvolvimento. É a parte do enredo em que é desenvolvido o conflito.
- Clímax. É o momento culminante da história, ou seja, aquele de maior tensão, no qual o conflito atinge o seu ponto máximo.
- Desfecho. É a solução do conflito, que pode ser surpreendente, trágica, cômica, etc., e corresponde ao final da história.
Além dessa estrutura, para uma narrativa estar completa, precisa em suas linhas responder as seguintes perguntas:
-Quem? Personagens.
-Quê? Atos, enredo.
-Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos.
-Onde? O lugar da ocorrência.
-Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos.
-Por quê? A causa dos acontecimentos.



Parte teórica – elementos narrativos

O texto narrativo é baseado na ação que envolve narrador, enredo, personagens, tempo, discurso e espaço.
O narrador é quem seleciona os fatos narrados e os apresenta de determinada maneira de acordo com sua intenção. É ele também quem marca o tom da narração, a ordem dos fatos, caracteriza as personagens e dirige, em suma, o decurso da ação.  A narração se classifica em dois tipos distintos:
-Narração em primeira pessoa. Nesse caso, o narrador, chamado narrador personagem, participa, como protagonista ou como testemunha, dos acontecimentos que narra.
-Narração em terceira pessoa. É o tipo mais comum de narração. Nesse caso, o narrador não participa dos fatos que narra, apenas conta o que acontece às personagens. Este pode ser onisciente, ou seja, aquele que conhece tudo sobre as personagens: o que fazem, sentem, pensem etc. Ou, então, observador, aquele que somente conta o que as personagens fazem ou dizem, sem entrar em seu interior.
A ação constitui o enredo (ou trama narrativa), composto pelos fatos do modo como o narrador os apresenta.
As personagens são os seres reais ou fictícios que vivem os fatos narrados. Podem ser pessoas, animais ou objetos personificados. 
De acordo com a importância no desenvolvimento da ação, classificam-se em principais e secundárias. Entre as principais, destacam-se o protagonista, aquele que conduz a ação, e o antagonista ou opositor, personagem que se opõe ao protagonista. Quanto às secundárias, denominadas também coadjuvantes, co-auxiliam no desenvolvimento da história.
 Já, conforme o grau de profundidade psicológica, com que se apresentam, podem ser planas ou redondas.
As planas são constituídas de uma única ideia ou qualidade; carecem de profundidade. A personalidade delas é pobre e repetitiva; são previsíveis quanto ao se comportamento, infensas à evolução. Jamais surpreenderão durante ou ao final da narrativa. Podem ser subdividas em:
-Tipos. São personagens típicas, de contornos e características peculiares.
-Caricaturas. São personagens que têm distorções propositais, a fim de ensejar o cômico, o ridículo, o satírico.
As redondas são complexas, bem acabadas interiormente, repelem todo o intuito de simplificação, São também chamadas de multiformes, e surpreenderão porque evoluem na narrativa. Dinâmicas e tridimensionais, podem ser subdividas em:
-Caracteres. São personagens cuja complexidade se acentua, gerando conflitos insolúveis.
-Símbolos. São personagens que parecem ultrapassar a barreira do mero humano, transcendem. Estas personagens, imprevisíveis em suas atitudes, rompem com a linearidade e nos provocam impactos com suas ações.
O tempo revela sua fundamental importância, pois retrata a duração em que se dá a ação. Constituindo o pano de fundo para o enredo. Pode ser classificado em:
-Tempo Cronológico. É o tempo que transcorre na ordem natural dos fatos do enredo. É o tempo relacionado ao enredo linear, ou seja, à ordem em que os fatos ocorrem. Chama-se cronológico porque pode ser medido em horas, meses, anos, séculos.
-Tempo psicológico. É o tempo que transcorre numa ordem determinada pela vontade, pela memória ou pela imaginação do narrador ou de uma personagem. De acordo com esse tempo, os fatos podem ou não aparecer em uma ordem linear, isto é, coincidente com a do tempo cronológico.
Usa-se muito a técnica do flashback, que consiste em voltar ao tempo.
O discurso relaciona-se à própria mensagem que nos é transmitida, sendo que esta pode se materializar de formas diversas, expressas por:
-Discurso direto. Nele, a fala das personagens é revelada na íntegra, ou seja, tal e qual acontecem. Para tanto, o diálogo, além de ser expresso com base nos sinais de pontuação adequados, conta com a participação dos chamados verbos de elocução, na maioria das vezes revelados por: dizer, afirmar, interrogar, retrucar, gritar, negar, entre outros.
-Discurso indireto, Agora, ao invés de haver a participação direta, o narrador é quem se encarrega de retratá-la, por intermédio de suas próprias palavras.
-Discurso indireto livre. Ocorre quando o narrador insere de forma discreta os sentimentos das personagens ou até mesmo a fala das personagens à sua – chegando ao ponto de não haver distinção entre ambas.
Os fatos de uma narrativa relacionam-se com o espaço em dois níveis:
Espaço físico ou geográfico, os acontecimentos da narração sempre se dão em algum lugar. Muitas vezes pode-se deduzir o lugar onde ocorre sem a necessidade de que ele seja especificado pelo narrador. Para alguns autores, o espaço da narração tem grande importância, fazendo do espaço literário, algumas vezes, o protagonista da história. Trata-se de um espaço vivo que, personificado, adquire em vários momentos o papel de protagonista, representando um elemento importante, quando se interpreta o desenvolvimento da ação.
O espaço social (ambiente) é o conjunto de elementos materiais e espirituais que formam o local onde se desenvolve a ação.  É o espaço carregado de características socioeconômicas, morais e psicológicas em que vivem as personagens. Ocasionando a aproximação entre tempo e espaço, acrescentando o clima, sendo esse responsável por caracterizar o mundo da personagem, como por exemplo, as condições socioeconômicas, morais, religiosas, psicológicas etc. Suas funções são situar a personagem em suas condições de vida, representar e estar em conflito com as personagens, opondo-se a elas. E também fornecendo índices que ajudam o leitor na compreensão e no andamento da história.



Análise dos trechos

Análise 1- encontro de Holden Caulfield com Sally Hayes. Cap. 17 P.123 a 132.
“Afinal, avistei Sally subindo a escada e comecei a descer para encontrá-la. Ela estava um estouro. No duro mesmo. Estava com um casaco preto e uma espécie de boina preta. Ela quase nunca usava chapéu, mas aquela boina ficava cem por cento. O mais engraçado é que na hora que a vi, me deu uma bruta vontade de casar com ela. Sou biruta. Nem ao menos gostava muito dela e, apesar disso, de repente, me senti como se estivesse apaixonado e quisesse casar com ela. Juro por Deus que sou biruta. Reconheço.
 – Holden! – ela gritou – Que bom te encontrar! Faz séculos que não nos víamos!”.
Quanto às personagens do trecho identificamos Holden e Sally, as quais classificamos do seguinte modo:
- Holden. Quanto à importância é o protagonista, pois toda a história se desenvolve em torno dele, sendo suas ideias, principais. Agora quanto à caracterização, é uma personagem redonda, por apresentar características mais complexas. Por exemplo, é indeciso e ansioso, percebe-se isso nas últimas frases do texto destacado inicialmente: “O mais engraçado é que na hora que a vi, me deu uma bruta vontade de casar com ela.”
-Sally. Quanto à importância é uma personagem coadjuvante ou secundária, por apenas dar apoio à narrativa, sendo assim menos importante. Quanto à caracterização, é uma personagem plana tipo, representando a burguesinha de classe alta, isso concluído a partir de lugares que frequenta, pessoas que conhece etc. Como por exemplo, na página 107, quando comenta de um camarada de Harvard e um cadete de West Point.
O narrador tanto neste trecho, quanto no livro inteiro é personagem, por ser narrado pelo próprio Holden, usando verbos e pronomes em primeira pessoa, como em “avistei”, “me deu”, “sou”, “me senti” entre outros.
O tempo utilizado no livro em um todo é psicológico, e apesar de o trecho escolhido estar em ordem cronológica, a narrativa vai surgindo e sendo determinada a partir das lembranças de Holden, chamadas de flashback, uma volta no tempo.
Os espaços físicos em que se dão os trechos são, o encontro no relógio de biltmore para assistirem a uma peça da Broadway dos Lunts, e logo após foram ao ringue de patinação na Radio City.
O ambiente, agora falando no campo psicológico e social, é confuso, desnorteado e perdido, pelo fato de Holden nunca saber ao certo qual é o seu lugar, como no final do capítulo dos trechos analisados em que propõe a Sally para fugirem juntos repentinamente. Deixa subentendido em alguns trechos do cap.15 que é uma pessoa de família abnegada, “Mas meu pai é bastante rico”; e sem nenhuma religião aparente, “E acho que teria gostado mais se o tempo todo não estivesse preocupado com que, de repente, elas quisessem saber se eu era católico ou não”. 
O discurso utilizado nos trechos é direto. Podemos ver isso em: “– Holden! – ela gritou. – Que bom te encontrar! Faz séculos que não nos vemos!”.

Análise 2 – Holden com a colega de sua irmã Phoebe cap. 16

“Ela estava tendo um trabalhão dos diabos para apertar os patins. Não tinha luvas nem nada, e as mãos dela estavam vermelhas de frio dei-lhe uma ajuda. Puxa, fazia não sei quantos anos que eu não segurava uma chave de patins. Mas não estranhei nem um pouquinho. Sou capas de apostar que, se puserem uma chave de patins na minha mão daqui uns 50 anos, e na maior escuridão do mundo eu ainda sou capaz de dizer o quê é. Ela me agradeceu e tudo quando acabei. Era uma garotinha muito simpática e muito educada. No duro, fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada, na hora em que eu acabo de apertar os patins dela ou coisa parecida. As maiorias das crianças são assim. é assim. É memo. Perguntei a ela se queria tomar um chocolate quente comigo, ou outra coisa qualquer, mas ela disse que não, muito obrigada. Disse que tinha que se encontrar com uma amiguinha. Criança tem sempre um encontro marcado com algum amigo. Eu me esbaldo com isso.”

No trecho a narração é feita por um narrador personagem, representado no trecho – e no livro como um todo – na forma de Holden. A narração tem como ponto de vista o da 1ª pessoa que é dada pelo Holden. O qual já viveu a situação e está contando-a dessa forma atualizando a história e também comentando os fatos.
As ações de Holden, em quanto personagem constituem o romance – narração de caráter longo –, porém no trecho há uma demonstração de fluxo de pensamento, em que ele coloca suas impressões sobre a menina e sua relação com a ação – arrumar os patins.
Já os personagens a serem considerados nos trecho são o próprio Holden e a menina – possível amiga da irmã mais nova de Holden:
A menina é ajudada por Holden, é uma personagem coadjuvante – de pouca importância – como criança ela representa um personagem plano por sua simplicidade e sem conflitos.
Holden na narrativa como um todo é um personagem esférico, porém no trecho é possível notar um comportamento de um personagem plano, por não apresentar nenhum conflito interno. No trecho ele demonstra o prazer de admirar a inocência da menina e já mostrando a referencia ao apanhador no campo de centeio, por gostar inocência da criança, e tentar manter-la por perto, um trecho que comprova isso é “fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada”.  Ele também é tido como personagem principal da história.
No trecho por se tratar do pensamento do Holden trata-se de um espaço privado e ao mesmo tempo restrito, não tendo interferências externas e tratar de impressões e pensamentos dele somente, fato esse ligado também a idéia de fluxo de pensamento, já comentada.

Análise 3
O narrador de uma história é uma entidade fictícia que narra à ação, podendo seguir diversos pontos de vista e, assim, oferecendo informações sobre o enredo. A presença do narrador no “Apanhador no Campo de Centeio” é autodiegético, pois desde o início Holden, o protagonista, narra sua história em primeira pessoa, como pode ser visto no trecho abaixo:

“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam antes que eu nascesse, e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso.”
Quanto à ciência/ focalização do narrador, podemos classificar como interna, pois durante a ação são narrados apenas os fatos e as visões e opiniões internas de Holden, contando suas idéias, fazendo juízos de valor, caracterizando o  posicionamento narrativo como subjetivo, como no trecho abaixo
“- Sally?
- Sim... Quem fala? - ela perguntou. Era uma cretinazinha de marca maior. Eu já tinha dito ao pai dela que era eu.
- É Holden Caulfield. Como vai?
- Holden! Vou bem, e você?
- Muito bem. Escuta. Como vai você? Quer dizer, como vai de colégio?
- Vou bem - ela disse. - Quer dizer, sabe como é, né?
- Ótimo. Bem, escuta aqui. Será que você tem algum compromisso para hoje? É domingo, mas sempre tem uma ou duas matinês no domingo. De caridade, ou coisa que o valha. Quer ir?
- Gostaria muito. Grande idéia. Magnífico!
Magnífico. Se há uma palavra que eu odeie é magnífico. É tão cretina.”

Análise 4 –
Jane Gallagher é uma personagem de O Apanhador no Campo de Centeio.
Sua primeira “aparição” é quando Stradlater afirma que irá sair com “uma tal de Jean Gallagher”. Holden rapidamente o corrige e diz que seu nome é Jane, e não Jean. Jane parece ser a primeira pessoa com que Holden se importa, pois até então, só reclamara da vida e das pessoas.
Jane não tem um grande desenvolvimento na trama. É uma personagem plana e coadjuvante. Em certas passagens do livro, Holden parece gostar de Jane genuinamente, como nos trechos a seguir:
“ ...  – Jane Gallagher – repeti. Cheguei até a me levantar da pia quando ele disse quem era. Quase caí duto. – Se conheço! Ela praticamente morou ao lado da minha casa, nas férias de verão há dois anos. ... “ (página 35)
“... – Veja só, Jane Gallagher -. Não conseguia tirá-la da minha cabeça. Não conseguia mesmo – Tenho que ir lá e pelo menos dar um abraço nela.” (página 36)
“... sentado naquela poltrona caindo aos pedaços, no vestíbulo do hotel. Pensando na Jane. Por pouco não ficava doido toda vez que chegava na estória dela com o Stradlater na porcaria do carro do Ed Banky...” (página 82)
O Apanhador no Campo de Centeio se apresenta na forma temporal psicológica de Holden, onde ele conta sua história em forma diacrônica, mas fazendo comentários com sua situação atual, no presente. Jane não chega a aparecer em nenhuma cena da narração de Holden, do enredo. Sua única interação com Jane é quando ele relembra de uma de suas férias no Maine, quando jogava xadrez com Jane.


Análise 5 -
Holden teve um irmão, o Allie, que morreu, e muitos acreditam que é a morte dele que deixa o Holden naquele estado, afinal, ele fala muito sobre o irmão dele, e é lógico que ele sente muito a falta dele.
Ele descreve o irmão dele:
“Então resolvi escrever sobre a luva de beisebol do meu irmão Allie. Era um assunto um bocado descritivo, no duro. Meu irmão Allie era canhoto, e por isso tinha uma luva de beisebol para a mão esquerda. Mas o que havia de descritivo nela é que tinha uma porção de poemas escritos em todos os dedos, na cova da luva, por todo canto. Em tinta verde. Ele copiava os poemas na luva porque só assim tinha alguma coisa para ler durante o jogo, quando não havia ninguém arremessando. Ele agora está morto. Teve leucemia e morreu quando nós estávamos em Maine, no dia 18 de julho de 1946. Qualquer um teria que gostar dele. Era dois anos mais moço do que eu, mas umas cinquenta vezes mais inteligente. Os professores deles estavam sempre escrevendo cartas para minha mãe, dizendo que era um grande prazer ter um menino como o Allie na turma. E não era simples conversa mole, era mesmo pra valer. O caso é que ele não era só o mais inteligente da família. Era também o melhor de todos, em muitos sentidos. Nunca ficava aborrecido com ninguém. Dizem que as pessoas de cabelo vermelho estão sempre se irritando com a maior facilidade, mas o Allie nunca brigava, e tinha o cabelo um bocado vermelho.”
O narrador é Holden, falando do irmão que morreu um narrador em primeira pessoa, também é narrador personagem, por ser ele quem está fazendo a ação, é possível perceber isso em “resolvi” um verbo em 1ª pessoa.
Holden amava seu irmão e a inteligencia dele, além de tudo ele falava o tempo todo dessa criatividade e o quanto ele era amado por todos, e que ninguém no mundo não gostaria de alguém como Allie.
Allie é um personagem Coadjuvante, ou seja, não é o principal, um secundário. Ele é sitado algumas vezes, ele é um personagem plano por não ter grandes complexidades e ser criança.
No trecho é possível considerar o um ambiente restrito e privado, por não ter influencias externar e por se tratar dentro da mente de Holden.



 Analise do trecho pertencente ao capítulo 16:

“Ela estava tendo um trabalhão dos diabos para apertar os patins. Não tinha luvas nem nada, e as mãos dela estavam vermelhas de frio dei-lhe uma ajuda. Puxa, fazia não sei quantos anos que eu não segurava uma chave de patins. Mas não estranhei nem um pouquinho. Sou capas de apostar que, se puserem uma chave de patins na minha mão daqui uns 50 anos, e na maior escuridão do mundo eu ainda sou capaz de dizer o quê é. Ela me agradeceu e tudo quando acabei. Era uma garotinha muito simpática e muito educada. No duro, fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada, na hora em que eu acabo de apertar os patins dela ou coisa parecida. As maiorias das crianças são assim. é assim. É memo. Perguntei a ela se queria tomar um chocolate quente comigo, ou outra coisa qualquer, mas ela disse que não, muito obrigada. Disse que tinha que se encontrar com uma amiguinha. Criança tem sempre um encontro marcado com algum amigo. Eu me esbaldo com isso.”

No trecho a narração é feita por um narrador personagem, representado no trecho – e no livro como um todo – na forma de Holden. A narração tem como ponto de vista o da 1ª pessoa que é dada pelo Holden. O qual já viveu a situação e está contando-a dessa forma atualizando a história e também comentando os fatos.
As ações de Holden, em quanto personagem constituem o romance – narração de caráter longo –, porém no trecho há uma demonstração de fluxo de pensamento, em que ele coloca suas impressões sobre a menina e sua relação com a ação – arrumar os patins.
Já os personagens a serem considerados nos trecho são o próprio Holden e a menina – possível amiga da irmã mais nova de Holden:
A menina é ajudada por Holden, é uma personagem coadjuvante – de pouca importância – como criança ela representa um personagem plano por sua simplicidade e sem conflitos.
Holden na narrativa como um todo é um personagem esférico, porém no trecho é possível notar um comportamento de um personagem plano, por não apresentar nenhum conflito interno. No trecho ele demonstra o prazer de admirar a inocência da menina e já mostrando a referencia ao apanhador no campo de centeio, por gostar inocência da criança, e tentar manter-la por perto, um trecho que comprova isso é “fico um bocado feliz quando uma criança sabe ser simpática e educada”.  Ele também é tido como personagem principal da história
No trecho por se tratar do pensamento do Holden trata-se de um espaço privado e ao mesmo tempo restrito, não tendo interferências externas e tratar de impressões e pensamentos dele somente. 



Bibliografia:
Enciclopédia do estudante. Volume 08- Redação e comunicação, técnicas de pesquisa, expressão oral e escrita. Estadão.
Português Linguagens – William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Atual Editora.





Horário para alimentar-se

Oi gente! Estou agora fazendo essa postagem agora para falar de um assunto que todo mundo sabe e parece que todos ignoram. Falarei muito brevemente sobe horários corretos para alimentação.


Lembrando sempre que se possível deve-se comer de uma vez a cada três horas, isso ocorrer por causa do ciclo gástrico isso quer dizer uma vez a cada três horas - dependendo do metabolismo pode ser de duas horas até quatro horas- o seu estomago irá pedir por comida para que os nutrientes do alimento possam continuar mantendo normalmente as funções corporais.
Na maioria das vezes acabamos por não respeitar essa regra, quando fazemos isso obrigamos o nosso corpo trabalhar com menos nutrientes, porém na refeição que se seguir ele já esperando um novo de "fome" acaba absorvendo até mais do que o necessário para armazenar e depois suprir as faltas do metabolismo.
Procure também estabelecer horários mesmo sendo inconsciente nossa mente cria horários, é o que chamamos de relógio biológico e além disso você comer entre as refeições acaba-se comendo menos do que devia para uma refeição de horário e mais do que o preciso para uma refeição não esperada.
Obs.: Também não é bom comer muito tarde, pois é em quanto dormimos que há a manutenção e rejuvenescimento da nossa maquina humana e se fizer a alimentação no período da noite o organismo se concentrará em digerir o alimento e não em suas própria manutenção.

sugestão de horários para alimentar-se
Café da Manhã – até as 10:00 (se não der, então não tome café)

Almoço – 12:00 até 14:00 (se não der, então não almoce)


Lanche – 16:00 até 17:00 ( se não der, não tome o lanche)

Jantar – 18:00 até 20:00 (se não der ,não jante)

HAVE TO e MUST


 Oi gente! Agora estou trazendo para vocês uma pequena explicação de dois verbos do inglês - have to e o must - e mais umas coisas, não fui eu quem fiz, foi algum professor que me mando... é confiável, fácil de entender e ainda tem uns exercícios, espero que isso ajude vocês como me ajudou. 


1.   os verbos HAVE TO e MUST.

HAVE TO / HAS TO = ter que (fazer alguma coisa). O verbo HAVE / HAS é o verbo TER. Quando usado como HAVE TO / HAS TO expressa uma idéia de obrigações gerais do dia a dia. Pode expressar também a idéia de necessidade.

Exemplos de obrigações gerais do dia a dia:

a)     I have to go to the dentist. = Eu tenho que ir ao dentista.
b)     The students have to do their homework. = Os alunos tem que fazer a lição.
c)      My mother has to prepare dinner every night. = Minha mãe tem que preparar o jantar todas as noites.
Obs: o verbo HAS é usado para HE / SHE / IT.

Exemplos de necessidade:

Todas as sentenças acima também podem ser traduzidas como uma necessidade, basta usar o verbo PRECISAR:

a)     Eu preciso ir ao dentista.
b)     Os alunos precisam fazer a lição.
c)      Minha mão precisa fazer o jantar todos os dias.

As formas negativas ficam da seguinte maneira:

a)     I don’t have to go to the dentist today. I can go tomorrow.
b)     The students don’t have to finish the exercises at school. They can finish them at home.
c)      My mother doesn’t have to prepare dinner tonight becuase we are going out for pizza.

MUST = dever (obrigação mais forte / normas, leis, regras)

a)     All students at BJ must wear uniforms. = Todos os alunos do BJ DEVEM usar uniformes.
b)     The teachers must correct the tests in 10 days. = Os professores DEVEM CORRIGIR as provas em 10 dias.

Devemos perceber que a diferença entre HAVE TO  e  MUST  está na força de cada um. O HAVE TO é uma obrigação mais suave. O MUST é um DEVER, uma obrigação mais séria. Por exemplo:


Um aluno chamado Pedro tem prova amanhã e diz: “I have to study for the test.”

Um outro aluno, chamado João, também tem prova e diz: “I must study for the test.”

Quem está levando a prova mais a sério? Pedro ou João?
A resposta correta é: João.  Quando João usa o verbo MUST, ele quer dizer que DEVE estudar DE QUALQUER JEITO, ou seja, A QUALQUER CUSTO.
Pedro sabe que precisa estudar, mas talvez não esteja tão preocupado, ou não precisa tirar uma nota tão alta. Por isso, Pedro diz “I HAVE TO...”

IMPORTANTE: o verbo MUST não vem acompanhado de TO. Veja:

I must go. = Eu devo ir.
Isso é diferente de “I have to go”. = Eu tenho que ir.

A forma negativa de MUST é MUST NOT, podendo ser abreviada para MUSTN’T. A forma MUSTN’T normalmente é usada para fazermos proibições, por exemplo:

a)     You mustn’t eat in the classroom. = Você não deve comer na sala.
b)     We mustn’t use cell phones during classes. = Não devemos usar celulares durante as aulas.
c)      They mustn’t smoke in the hospital. = Eles não devem fumar dentro do hospital.


2.    O INFINITIVO

Outro assunto da prova é o infinitivo. Isto é muito fácil. O infinitivo é o verbo em sua forma ORIGINAL, não conjugada. Por exemplo:

Assistir = to watch   /   ser; estar = to be    /    escrever = to write   /

fazer = to do   /   esperar = to wait   /   etc.

Para o verbo estar no infinitivo, ele deve aparecer com a palavra “to”.

Preencha os espaços em branco com um dos infinitivos acima:

a)     I want _____ my favorite serial on TV tonight. It is the last episode!!!
b)     Sarah had something very important to discuss with the teacher yesterday, so she decided ________ until the last minute.
c)      I have always wanted ____ a doctor. I love Biology and I like to help people.
d)     Geoffrey needs __________ his homework in the afternoon, because at night he is going to celebrate his birthday.
e)     Oh my God!!!! I forgot ________ an important email to my best friend.


3. I’d like to    /    I’d rather

Outra coisa que vai cair na prova é a diferença entre estas 2 expressões acima:

Quando você falar I WOULD LIKE TO, você quer dizer “Eu gostaria de...” É obrigatório usar o infinitivo com a palavra “TO”.
Ex: Eu gostaria de estudar com um amigo
      I’d like to study with a friend.

Quando você falar I WOULD RATHER, você quer dizer “Eu preferiria...”. Não pode usar a palavra “to”.

Ex: Eu preferiria estudar sozinho.
      I’d rather study alone (não tem a palavra TO).

Complete com I’d like   ou   I’d rather :

a)     ________ go to the mall on Saturday.
b)     ________ to see a movie next weekend.
c)      ________ to travel to the beach in December.
d)     ______ spend my holidays in the mountains.


IMPORTANTE: lembrem-se que na prova de vocês tem uma parte que é para fazer uma redação. Prepare uma redação em casa, estude, memorize (decore se for preciso). Se você preparar em casa, fica mais fácil de lembrar na hora da prova. O assunto da redação é:


Escreva sobre as regras da escola e as regras em sua casa. Por exemplo:
At school, I must study for tests, I must do all exercises, I must listen to the teacher, I mustn’t use my cell phone during classes, etc.

Escreva (mesmo que você precise inventar), pelo menos 10 regras para casa e 10 regras para a escola.

A origem da nossa língua - Latim


A origem do idioma latino nos remete aos tempos pré-históricos. Mas apenas no século III a.C adquiriu formas literárias e estrutura gramatical reconhecida. Assim, sua consolidação deu-se no século I a.C..
O latim era o idioma falado pelos latinos, etruscos e sabinos; povos que habitavam a região central da Itália chamada de Lacio (Latium), onde atualmente encontra-se a cidade de Roma. Da união destes três povos surgiu a civilização romana.
Até o século V da era cristã, os romanos estenderam seu domínio sobre os outros povos através da superioridade bélica. A cultura romana também foi imposta e difundida pelo mundo. Assim, o idioma latino enraizou-se em várias civilizações e originou as línguas neolatinas faladas atualmente, como o português, espanhol, francês, romeno, italiano, etc.
O latim possui duas formas básicas: clássico (ou erudito) e eclesiástico. O clássico é considerado a forma culta, e está vinculado aos filósofos como Sêneca, Cícero e César. O latim eclesiástico surgiu a partir da era cristã do império romano, e foi difundido por Santo Agostinho, São Ambrósio, São Jerônimo entre outros.
Historicamente seus períodos podem ser divididos, com maior exatidão, desse modo:
Pré-clássico, do século VII a.C. ao século II a.C.. As inscrições mais antigas procedem do século VII a.C. Nos séculos III e II a.C. a literatura faz sua aparição, sob influência grega (Plauto, Terencio).
Clássico, do século II a.C. ao século II d.C. A idade dourada da literatura latina.
Latim Vulgar, incluindo o período patrístico, do século II ao V d.C. Onde se inclui a Vulgata de São Jerônimo e as obras de Santo Agostinho. Esse Latim Vulgar é a essência do que é o italiano atual, tanto que para estudo do latim nos dias de hoje usa-se a pronúncia restaurada, que é o latim pronúnciado como o italiano, devido a dificuldade que há em conhecer a real pronúncia do latim na antigüidade.
Período Medieval, do século VI ao século XIV. A literatura latina continua mas surgem as línguas românicas.
Do século XV até os dias atuais. Redescoberta do latim da idade dourada no Renascimento. O latim vulgar continua sendo usado pelos eruditos até o século XVII, como Isaac Newton, e pela Igreja Católica Romana (obrigatório até meados do século XX).
Após a sua transformação em línguas românicas, o latim continuou fornecendo um repertório de raízes para muitos campos semânticos, especialmente culturais e técnicos, para uma ampla variedade de línguas.
No Brasil, o ensino do latim foi orientado pela sua forma eclesiástica e seu matiz de pronúncia italiana. Infelizmente, deixou de ser obrigatório no final dos anos sessenta. Inevitavelmente, houve um declínio significativo na qualidade do português brasileiro.
Atualmente, o latim se faz presente na música e na literatura. Algumas bandas, como o Tristania (na música Preludium, por exemplo) e After Forever (em músicas como Leaden Legacy e Ex Cathedra), incluem em suas letras citações em latim. Na literatura, alguns autores intitulam suas obras com expressões latinas. Por exemplo, o mineiro Alphonsus de Guimaraens, autor de Pulchra Et Luna e Ossa Mea.


Números e perfeições - Primeiros observadores

Oi gente! estou aqui para postar um pequeno texto que tem uma pequena história do começo da observação dos astros.

Números e perfeições - Primeiros observadores

                               

   O homem sempre observou os fenômenos astronômicos, já que esses eventos estão ligados ao cotidiano e a necessidade de se orientar no tempo e no espaço.
               Iniciou-se a revolução neolítica, com a agricultura, seguida de atividades artesanais e de comercio. Fazer calendário para a agricultura e festas religiosas, como também para viagens, isso mostra o desenvolvimento humano.
          Usando como referencia as estrelas e a Lua foi possível identificar a chegada do inverno e quando o mar estaria ruim para as navegações.
          Na Mesopotâmia os sacerdotes fazem o calendário das tarefas agrícolas e festas religiosas, isso garante a regularidade das atividades.                                                                      
           Para a observação dos astros havia torres quadradas de 7 andares que representavam 6 planetas e o Sol, sendo esses possíveis de serem vistos da Terra.
                 Esse estudo não é muito claro, Um exemplo é o planeta Vênus, que por muito tempo foi considerado 2 planetas, que seriam “estrela da noite” Vésper e “estrela da manhã” Lúcifer.
            Já os sacerdotes babilônicos previam eclipses solares e lunares, interpretando-os como mensagens dos deuses. Eles também foram capazes de perceber a regularidade de alguns fenômenos assim como prevê-los, pela aritmética. Havia registros sobre os astros, fenômenos metrológicos e até políticos. Os babilônios não explicavam e até preferiam assim, para manter a soberania do poder do governante, tendo a imagem de defensor das grandes tragédias naturais. 

domingo, 16 de setembro de 2012

Til - José de Alencar

Oi gente! Bem estou qui para postar sobre o livro Til que também faz parte da lista de livros da USP e da UNICAMP, o quál é bem chatinho e se pudesse não ler, não leria... mas tanto faz estou aqui só para informar algumas coisas sobre o livro.
Livro: Til
Autor: José de Alencar
Escola literaria: Romantismo (regionalista)
O livro é um Romance regionalista que tem prazer em caracterizar e contar a vida do interior, no caso fala de Campina, essa caracterização se dá ao falar dos costumes -um exemplo é a festa de São João- e fazer uso do vocabulário da época. Mostra também o contraste social com o romance Linda e Miguel, além da figura de escravos e capangas. Destacando como caracteristicas do romantismo por si próprio faz uso da cor local em varios momentos - que a comparação do personagem com a natureza ou melhor a natureza representa o estado de espirito do personagem- e principalmente a idealização dos personagens, como por exemplo Berta a heroina romantica perfeita.
 
Personagens (essa parte tem autoria de Alice):
* Berta, Inhá ou Til é a personagem central do livro, filha bastarda do fazendeiro Luis Galvão com uma pobre moça da vila (Besita que foi morta por vingança) foi criada por nhá Tudinha. Berta é uma adolescente muito bonita, graciosa, com movimentos espontâneos e encantadores, atrai para si o amor e carinho de todos, é caridosa e não se afasta das criaturas mais repulsivas e desprezadas da região (como Jão Fera, o louco Brás, e Zana). E’ chamada de Inhá por Miguel, e de Til por Brás durante uma aula que dava a ele, já no fim do livro ela própria se intitula TIL, mostrando uma escolha que fará no romance.
* Miguel é irmão de criação de Berta, filho de nhá Tudinha, jovem que se mostra desde o principio apaixonado por Inhá. Esta porém não percebe que o ama e faz de tudo para aproxima-lo se dua amiga Linda, que gosta de Miguel. Sendo pobre, Miguel nao poderia casar-se com Linda, mas por fim ele acaba estudando para ascender socialmente e poder unir-se a Linda (o carinho que por ela “descobre” sentir foi pintado por Berta que colocou seu encanto na faces serenas da amiga).
* Luis Galvão é o dono da Fazenda Palmas, muito jovial e alegre, que na juventude foi homem de muitas aventuras amorosas e enrascadas – numa dessas desonrou Besita recém casada com Barroso a qual ficou gravida de Berta – sempre protegido por seu camarada (“especie de capanga”) Jão Fera.
* Linda é filha de Luis Galvão e D. Ermelinda, menina educada aos moldes da corte, mas que junto ao irmão Afonso faz amizade com os jovens simples Berta e Miguel.
* Afonso, irmão de Linda, possui o mesmo espirito alegre e conquistador do pai Luis, acaba gostando de Berta (sem saber ser esta sua irmão de sangue).

* Jão Fera ou Bugre - terrível homem, de feições assustadoras e fama de matador (que na verdade é), segundo uma interpretação do livro podemos considerar que a vida o tornou assim (foi cheio de desilusões e sofrimentos). Era apaixonado por Besita, porém apesar de seu desejo a tinha como “santa” e queria apenas sua felicidade pois sabia que ela não o amaria como ele. Assim quando Luis Galvao se recusou a casar com ela, ele rompeu a “amizade” que os unia, protegia Besita de tudo, porém ela foi assassinada e ele passou a cuidar de Berta e prometeu vingança a sua amada.
* Brás - um sobrinho de Luis Galvão, sofria de ataques epiléticos e era retardado mental, na casa grande sua presença era desprezada. Ele apaixonou-se por Berta que nunca o distratara e propôs-se a ensinar-lhe o abecedário e rezas. Numa das lições ele se encantara pelo acento til porque o compara à sobrancelha de Berta e conseguiu memoriza-lo. Assim Berta teve uma resolução seu apelido para Brás seria Til e a partir dai foi ensinando as letras com associações a coisas ou pessoas que o idiota conhecia.
* Zana – negra que trabalhava para Besita e presenciou toda a historia de Berta e do assassinato de sua mãe, por isso enlouquecera e todos os dias repetia suas ações no dia da morte de Besita (reproduzindo os fatos daquele fatídico dia).
* Barroso ou Ribeiro – casou-se com Besita, mas na noite de nupcias a abandonou para resolver negócios relacionados a uma herança que recebera. Partiu e ficou anos longe, quando voltou a sua casa viu sua esposa com um bebe, planejou sua vingança (que incluía a morte de Luis, Berta e sua filha), matou a esposa, mas foi impedido de matar o bebe por Jão Fera.
* D. Ermelinda – esposa de Luis Galvão, muito elegante e educada, mas não muito bela. Ao descobrir sobre o passado de seu marido se entristece, mas quando ele confessa (no final do romance) ela o apoia a reconhecer Berta como filha.
 
 

sábado, 15 de setembro de 2012

Memórias de um sargento de milícias

   Oi gente! É eu sei que ando meio sumida, só para variar, mas hoje não irei falar de mim falarei sobre um livro que está na lista de livros da UNICAMP e da USP. O livro é Memórias de um sargento de milícias. O livro é muito bom, mesmo para quem não tem intenção de estuda-lo.
Livro: Memórias de um sargento de milícias
Autor: Manuel Antônio de Almeida
Escola literária: Romantismo brasileiro (final do período)
O livro é um romance, portanto busca afirmar a identidade no caso brasileira, por meio da literatura. É urbano por se passar na cidade, mas tem traços de contemporaneidade por tratar da cidade, mas falando do subúrbio, da vida de gente comum, deixando de falar da corte como os romances da época faziam. Isso ocorre pelo fato do livro ser só fim do romantismo, já esboçando o realismo, porém ainda é do período nacionalista por gostar de caracterizar a cidade e idealizar o romance.
A literatura na época foi muito criticada, por proporcionar uma leitura corrida em que muitas coisas vão ocorrendo, uma em seguida da outra. Girar em torno da vida de Leonardo que terá uma paixonite e seguirá os passos do pai em sua vida romântica e nas enrascadas que se meterá, mas também contará as intrigas de uma herança e os desarranjos de um casamento.
A leitura é sempre, não tendo muitas palavras complicadas ou expressões da época. Contando com a estrutura folhetinesca, em que cada capitulo seria um capitulo da "novela" Memorias de um sargento de milícias.