domingo, 26 de agosto de 2012

A metafísica da Modernidade


A metafísica da Modernidade

            A modernidade tem com principal característica a razão, portanto a teoria do conhecimento.

            Na idade média a razão será usada para questionar o conhecer,  sendo assim terá duas vertentes:

            “O racionalismo engloba as doutrinas que enfatizam o papel da razão no processo do conhecimento.”

            “O empirismo é a tendência filosófica que enfatiza o papel da experiência sensível no processo do conhecimento.”

            O principal representante, René Descartes, estabelece quatro regras para o pensamento racional, a analise, ordem, enumeração e evidência. Sendo assim havia três tipos de ideias as que nascem com a pessoa (inatas), que vieram de fora (adventícias) e as feitas e inventadas por nós (factícias).

            Ao contrario do racionalismo, o empirismo enfatiza o papel dos sentidos e da experiência sensível no processo do conhecimento. Grosseteste e Bacon já realçavam a importância da ciencia na humanidade.

            Francis Bacon é conhecido como crítico da filosofia medieval, aspirava a um saber instrumental que possibilitasse o controle da natureza. Bacon critica a lógica aristotélica pois considera a dedução inadequada para o progresso da ciência. Ele inicia seu trabalho pela denúncia dos preconceitos e das noçoes falsas que dificultavam a razão que os chama de ídolos. São divididos em quatro : Os ídolos da tribo, da caverna, do mercado e do teatro. Portanto valoriza a experiencia de modo que se pode provar o que acontece.

            John Locke critica a doutrina das ideias incertas de descartes, dizendo que o conhecimento começa a partir da experiencia sensível, distinguindo assim duas vertentes da origem de nossas ideias : a sensação e a reflexão. A sensação diz que podemos perceber coisas primarias e secundárias nas quais as primarias são objetivas e as secundarias subjetivas. Já a reflexão é reduzia da experiencia interna, resultante da experiencia externa, assim a razão reúne ideias que entram em conexão entre si, podendo vir a ficar de simples a complexas. Locke conclui que, ao contrário ao que Decartes diz, não podemos ter ideias claras e distintas.

            David Hume diz que o conhecimento tem inicio a traves de cada pessoa, podendo ser impressões ou ideias, considerando que a única coisa a diferenciá-las é o modo que a pessoa interpreta a força e vivacidade que chegam a sua mente. O sentir se distingue do pensar pelo seu grau de intensidade. Portanto Hume conclui que a única base para as ideias ditas gerais é a crença, sem a certeza.

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